Por Gabriela Angélica
O livro Minha Razão de Viver - Memórias de um
Repórter, de Samuel Wainer, é uma autobigrafia organizada pelo jornalista
Augusto Nunes. Traz o relato sobre sua vida, relatos esses cedidos por sua
filha Pink Wainer, de como tudo começou e como Samuel teve interesse pela
profissão de jornalista.
Jornalista e empresário brasileiro, Samuel Wanier
nasceu no Bom Retiro em São Paulo, iniciou sua carreira como jornalista no Rio
de Janeiro na coluna Diário de Notícias da sociedade israelita, onde seu
primeiro entrevistado foi Getúlio Vargas. “Profeta” era como
Vargas se referia a Samuel Wainer, fundador do jornal Última Hora, jornal criado com o
objetivo de ser a expressão do getulismo na imprensa. O apelido foi criado por
Getúlio em uma conversa particular com Samuel, às vésperas de sua posse como
presidente eleito em 1950.
Wainer cita em seu livro grandes nomes, como como
Getúlio Vargas, Assis Chateubriand, João Goulart, Juscelino Kubitschek e até
Chacrinha. Trabalhou em revistas e foi diretor de redação, no entanto ele sabia
que a lei no Brasil proibia um estrangeiro ser dono de qualquer tipo de veículo
de comunicação.
Minha Razão de Viver é um livro biográfico, onde
Waneir conta quais foram as vitórias e dificuldades que enfrentou para ser
jornalista. Além de contar sobre a sua vida, ele também traça um papel da
história política do Brasil, usando uma linguagem clara e objetiva. Enfim ele
conta diversas histórias e momentos de como se tornou jornalista e como era a
vida de jornalista naquela época tão conflituosa, onde apenas elite conseguia
manter um jornal.
Relatando a questão sobre os dias de hoje, não
muda muita coisa, pois o Brasil parece estar vivendo no passado, onde a falta
de interesse com a política é visível entre a população. A imparcialidade é uma
das questões principais discutidas na ética do jornalismo. E nos dias atuais,
isso está muito longe de acontecer, pois quando se trata de política, os meios
de comunicação são absolutamente parciais. Temos um grande e visível exemplo em
relação à parcialidade quando se fala em política no Brasil, o caso da
presidente Dilma Rousseff e presidente interino Michel Temer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário