Capítulo II
O caminho das
pedras
Leandro
Fortes aponta que as técnicas de fazer jornalismo no rádio, na internet e na TV
são parecidas, para ele “A apuração determina o bom resultado de uma
reportagem. Nesta área o repórter recorre às diversas fontes como documentais e
pessoais”. O Jornalismo investigativo é mais complexo, normalmente por causa do
tempo de duração que é necessário para realiza-la. O autor divide a prática
investigativa em algumas fases.
Na
primeira fase, Leandro descreve que a pesquisa deve ser realizada com olhar
crítico sobre todos os pormenores encontrados na apuração, ele cita como
exemplo o caso Watergate onde os jornalistas do The Washington Post seguiram esta
metodologia de apuração. O autor lembra que a curiosidade é fundamental na
prática do Jornalismo Investigativo.
Na
prática da apuração o jornalista investigativo deve se distanciar das fontes
consideradas óbvias. O autor cita alguns exemplos de fontes como informações de
empresas citadas por investigação policial, junta comercial das cidades. Na
política, pode haver erros em projetos de lei e discursos. “O olho do repórter
é que vai descobrir por entre qual brecha se pode chegar à notícia”.
Fernando
salienta que para investigar é preciso ter paciência, concentração, perseverança,
intuição, atenção especial e insistência. Ele completa que é preciso ter essas
características para debruçar-se sobre “relatórios anuais de empresas,
certidões, registros de imóveis, contratos, processos judiciais, transitados em
julgado, sites de internet, cadernos de revistas e jornais” Leandro. Para que a posteriores possa ser realizado o cruzamento
de vários desta variedade de documentos e fontes.
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