quinta-feira, 2 de junho de 2016

Fichamento - Livro: Reportagem na TV / autores:Alexandre Carvalho,Fábio Diamante, Thiago Bruniera,Sérgio Utsch


Grupo: Christian Sima, David Santos, Noemia Silva, Rúbia Costa


Capítulo 01 "Telejornalismo"

       O autor relembra e utiliza como exemplo um acidente de avião da TAM, em 2007, que matou cerca de 199 pessoas,no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
       O jornalista nunca está pronto para situações de crise. É preciso planejar de forma estratégica as diferentes situações.
       Improviso para fazer um telejornal, três horas após o acidente.
       A importância da apuração e reflexão do fazer jornalístico.
      A informação não é patrimônio do jornalista.
       O que diferencia o jornalismo é a notícia. 
      Toda notícia tem informação, mas nem toda informação é notícia.
●   A notícia é um recorte da realidade munida de valores pessoais, sociais e empresariais,
●   Sempre há mais de um lado em qualquer história.
       A importância do lead, pela busca da imparcialidade para ouvir os dois lados.
       Todo trabalho em TV é em equipe.
       Abordagens em um telejornal: factual e reportagem produzida
       Interesse público x interesse do público ( devemos sempre nos questionar se o assunto que interessa ao público é de interesse público).

Capítulo 02 “Reportagem Especial: o que é?”

        Divisão do trabalho e trabalho em equipe.
        Aprofunda no assunto de interesse público.  Informar vai além das relações de consumo
       Usa elementos do documentário.
       Localização geográfica também pesa na cobertura de uma reportagem. Se um fato ocorreu em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal terá mais espaço.
       Credibilidade ponte de cumplicidade com o público.
       Entender para qual público estamos produzindo a informação.
       As mudanças ocasionadas pelo excesso de informação.
       Rupturas tempo e espaço : surgimento da internet.
       Emissor e receptor- todos criamos e produzimos informação.
       É importante repensar: qual é o papel dos jornalistas?
       Falta de criatividade e tempo para abordagens mais interessantes no telejornalismo.
       Reportagem especial exige maior preparo dos jornalistas: poder de entendimento sobre causa e consequência do fato. Leitura profunda da realidade.
       Segundo o autor, o olhar do jornalista vai “ficando condicionado”, assim com o tempo, tudo se transforma em coisas comuns.
       Devemos buscar um “Olhar diferenciado” para o  nosso dia-a-dia. E pensamos em novas formas de contarmos histórias nas reportagens.

Capítulo 03: “Escrever com Imagens”

       A linguagem é sedução.
       Buscar novas formas de atrair o público.
       Papeis do jornalista: transformar o significativo( relevância para o jornalismo) em interessante.
       Fórmula para uma reportagem correta, segundo o autor: texto bem escrito, histórias curiosas, dados.
●    Fonte oficial nem sempre é necessária.
       Pauta bem elaborada evita perda de tempo.
       “Organismo Vivos” requer atenção dos jornalistas.
       Intuição “ faro para boas histórias”
       Devemos pensar nas imagens para a construção da matéria: texto e imagem são inseparáveis no telejornalismo.
       Atenção com entrevistado e release enviado para redação.
       Importante preparação e informação antes de uma entrevista. Não volte para a redação com dúvidas.
       Em uma reportagem especial o repórter permanece envolvido do começo ao fim.
       Texto do repórter: relatório da reportagem. O texto escrito pelo editor pasteuriza a reportagem.
       O texto escrito pelo editor pasteuriza a reportagem.
       Off: voz o repórter ilustra com imagens. Linguagem coloquial.
       O bom repórter deve ouvir o entrevistado. Deve ter o domínio da língua
       Ao escrever um texto, leia em voz alta. Verifique a sonoridade das palavras, a clareza para telespectador é essencial.
●   Na televisão a mensagem deve ser compreendida assim que for emitida.
       Devemos escolher palavras utilizadas em nosso dia-a-dia. Evitar gírias.
       Frases de ordem direta: sujeito+ verbo+predicado.
       Sonora deve acrescentar informação e não reafirmar o que já foi dito pelo repórter.
       De acordo com o autor, “o repórter representa os olhos do telespectador no local. No entanto, nem todos os repórteres conseguem desenvolver adequadamente a linguagem participativa.O papel do editor é essencial para o telejornalismo.
       A TV trabalha com os dois sentidos: visão e audição.
       Por isso, o uso de trilhas, vinhetas, BG, são bem vindos, desde que utilizados com adequação na matéria. 
  A presença do repórter na reportagem marca uma informação importante - Passagem



Capítulo 04 - “Trabalho em equipe”
       Em telejornalismo o trabalho ocorre em equipe,principalmente em reportagens especiais. Assim, quanto mais pessoas estiverem envolvidas no tema do início ao fim, mais rápido obtêm-se resultados.
       A falta de tempo não justifica uma apuração ruim.
       O planejamento sobre custos de uma reportagem especial é essencial, além de  entrar recursos extras e perda de tempo.
       E quando o assunto é denúncia? Reportagem investigativa ‘vai além dos fatos e revela algo até então escondido”, segundo o autor.
       Com o passar do tempo, a reportagem investigativa ganhou status e “a notícia mal fundamentada passou a ser escândalo”.
       Em casos de crimes como assassinatos, a mídia deve tomar cuidado com a cobertura realizada, alerta o autor.
       Na exibição de uma matéria sobre o fato, devemos ser “didáticos”. Explicar para o telespectador o passo a passo a ser seguido pela justiça.
       O jornalismo investigativo no Brasil tem que mudar o velho modelo.” Doutor, olha o que eu tenho”, muito menos o Doutor, o que o senhor tem aí pra mim”, ressalta o autor.
       O jornalista investigativo deve ir para as ruas, buscar novos fatos e unir a produção e a redação para uma boa pauta. E com a reportagem pronta perguntar: “Doutor, nos descobrimos isso. E o senhor, o que tem feito?”
       O autor defende o uso de câmera escondida em reportagens especiais a partir de dois princípios: “ a informação deve ser de interesse público”. ‘Caso seja único recurso para conseguir a reportagem.
       Bom senso ao decidir assumir risco, ir na fronteira da lei, por uma matéria investigativa.
       Um exemplo é o “repórter sem rosto” adotado pelas emissoras com o objetivo de resguardar a identidade e segurança do profissional.
       Relacionamento com as fontes: devemos cultivar as boas fontes; “Fonte não tem que ser honesta, tem é que ter informação”; Verificar o interesse por traz das informações; Não devemos expor as fontes a riscos.
       Em grandes reportagens jornalistas são levados pelo senso comum. E isso, é um erro, segundo o autor.
       A notícia deve ser tratada com equidistância e planejamento para cobertura.
       Os jornalistas “devem fugir do sensacionalismo barato, mesmo que em certa medida ele represente alguns pontos no Ibope.
       A voz da sentido a imagem, assumindo um papel de importância.
       Cada reportagem exige um tom certo, uma velocidade de fala específica, além da colocação de ênfase nas palavras.
       Os recursos verbais: Enfase, a modulação da voz ( inflexões), as pausas e a velocidade da fala.
       São fundamentais para mudar o sentido do texto.

Capítulo 05: A melhor Reportagem

        É importante refletirmos diariamente sobre a nossa profissão.
       Segundo o autor, “tenha como obrigação sempre propor um novo olhar”.


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